quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

As Diferenças Entre um Chefe e um Líder

Muita gente
não gosta de admitir,
mas as diferenças 
existem 
e são bem claras. 

O chefe se limita a dar ordens; o líder conduz os liderados. O chefe quer apenas que seus subordinados compram ordens; o líder faz com que seus seguidores também se tornem líderes de outros seguidores. Sigmund Frëud, o "Pai da Psicanálise", já dizia: o líder é uma pessoa com capacidade para liderar, e "liderar" é "guiar", "orientar", é "mostrar como se faz ao invés de apenas mandar fazer". É por isto que o líder de um departamento ou de toda uma organização é chamado "diretor" ou "gerente": ele é a pessoa que tem a função de "dirigir", não de apenas "mandar".
Há muitas teorias sobre "liderança". A mais conhecida é aquela baseada na teoria freudiana citada acima. Entretanto, embora essa teoria afirme que para ser líder é necessário o talento (condição natural do indivíduo), isto não significa que a liderança não possa ser aprendida. Inicialmente, basta entender as diferenças básicas. O chefe tende a querer comandar, impor ordens, diz que aceita sugestões mas raramente ou nunca concorda com as que recebe, pensa em obter resultados e lucros apenas centralizando o poder. O líder conduz as outras pessoas e as inspira, facilita para que elas também se tornem líderes de outras pessoas, mostra a direção ou as direções que devem ser seguidas mas ao mesmo tempo as segue também junto com a equipe. 
Algumas pessoas são líderes natos, mas isto não significa que as outras não possam se tornar líderes. As que são líderes porque têm talento para sê-los assim se tornaram porque aprenderam a conhecer e administrar seus próprios talentos. Portanto, liderança é algo que pode ser aprendido, bastando que as pessoas se aperfeiçoem para isto. Todos os funcionários de todos os departamentos de uma empresa podem e devem ser incentivados a se tornarem líderes, e o líder (diretor, diretor-presidente, gerente ou como quer que o chamem) que permite e incentiva isto promove mais benefícios para a empresa através de uma equipe muito mais motivada e, consequentemente, mais eficaz. A velha teoria do "manda quem pode, obedece quem tem juízo" deve ser substituída pela do "Lidera quem tem a capacidade de transformar liderados em outros líderes". Para isto, é muito importante que todo empreendedor participe de cursos de "coaching".
"Coaching" é uma palavra inglesa que, no mundo dos negócios, funciona como uma metáfora. É derivada de "coach", palavra que significa "coche" (para os mais familiarizados com filmes do gênero faroeste, "diligência"). O "coaching", portanto, é o condutor do coche. Ou seja, é o "cocheiro". Nos negócios, o "coaching" é aquele que "dirige", "o que guia", "o que conduz" a equipe ou as equipes. Ele tem a função de ajudar seus liderados a mudarem de comportamento, a deixarem velhos hábitos, a se atualizarem, enfim a melhorar a forma de trabalhar. Para isto, fazer um curso específico é muito importante.
O trabalho começa normalmente pela definição do objetivo que o cliente quer alcançar. Isto inclui a aquisição de conhecimentos como a gestão do tempo, o relacionamento interpessoal/intrapessoal, o trabalho em equipe, a motivação de equipes, formas de comunicação, etc. As questões ou temas podem ser de origem pessoal ou profissional, carreira, esportes, equipe e quaisquer outros que contribuam para o desenvolvimento e aprimoramento do cliente, de seus resultados e de sua qualidade de vida. Geralmente o processo dura três ou quatro meses, dependendo do caso e da resposta de cada indivíduo. O mais importante é que isto costuma gerar resultados significativos por meio de sessões de uma hora (que podem chegar a até 2 horas), podendo ser presenciais ou não. Se forem presenciais, dependendo da disponibilidade do cliente e a técnica utilizada pelo coach, os resultados podem ser melhores. Há co-responsabilidade no processo de coaching, enquanto o resultado é de responsabilidade do cliente. Os resultados são percebidos pelo próprio cliente, como também por pessoas que fazem parte do círculo de convivência.
O curso inclui abordagens de desenvolvimento humano e profissional para apoiar profissionais de qualquer área de atuação a maximizar seus resultados com base na otimização de seus próprios recursos técnicos e emocionais. Com fundamento no desenvolvimento de competências técnicas e emocionais, o coach atua como um "olho externo" para seu cliente apoiando-o em seu autoconhecimento por meio de um ângulo novo de visão.
A atuação do coaching também pode - e até deve - ser uma forma de estimular e acompanhar a longo prazo as necessidades de desenvolvimento pessoal. Isto significa acompanhamento profissional de pessoas em diferente profissões e contextos. Isto também envolve a contribuição para a estabilização e o desenvolvimento contínuo do procedimento do profissional. Portanto, o coaching é uma medida inovadora do desenvolvimento de recursos humanos e instrumento para desenvolver a capacidade de aprendizagem de uma empresa.

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