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20% das nossas ações
são sempre causadores
de 80% dos resultados.
Mas podemos afirmar
que esta regra não tem exceções?
Lendo o livro "O Líder que Faz a Diferença", de Robson Rodovalho (*), atraiu minha atenção a parte em que ele se refere a algo que, segundo ele mesmo, aprendeu quando cursava administração de de empresas, que "80% (ou mais) por cento das consequências são resultantes de 20% das causas". No momento em que me deparei com tal afirmação, lembrei-me que é importante lembrar que muita gente confunde "causa" com "consequência", mas são duas coisas diferentes. "Consequência" é tudo que resulta de alguma coisa e "causa" é aquilo que faz as coisas acontecerem. Portanto, a ordem correta é esta: as causas geram as coisas e as coisas geram consequências.
No livro, o autor lembra isto referindo-se a uma teoria conhecida como "Princípio de Pareto" ou "Lei de Pareto". É uma teoria também chama de "Princípio - ou Lei - dos 80 x 20, segundo a qual 80% do que acontece em nossas vidas são resultantes de 20% por cento de tudo que nós mesmos fazemos. Isto equivale a dizer que 80% ou mais dos acidentes de trânsito ocorre por causa de apenas 20% das ações dos motoristas. Se isto for verdade, por que a maioria dos acidentes relatados em noticiários são confirmadamente causados por imprudência de pelo menos uma das pessoas envolvidas?
Se o que esta diz for verdade, isto também significa que mais de 80% das descobertas científicas resultaram de 20% dos trabalhos de cientistas. Entretanto temos que lembrar que uma descoberta só pode ser considerada "científica" se for feita comprovadamente por cientistas. Mesmos que uma descoberta tenha sido feita por um amador interessado em ciência (qualquer que seja), só é comprovada como científica se for comprovada por pelo menos um cientista. Portanto, parece-me mais lógico dizer que 100% das descobertas científicas são resultantes de 100% dos cientistas que s dedicaram a elas, incluindo aqueles que confirmaram as descobertas dos "não cientistas", porque é óbvio que foi necessária uma análise verdadeiramente científica para tal confirmação.
No livro, o autor lembra isto referindo-se a uma teoria conhecida como "Princípio de Pareto" ou "Lei de Pareto". É uma teoria também chama de "Princípio - ou Lei - dos 80 x 20, segundo a qual 80% do que acontece em nossas vidas são resultantes de 20% por cento de tudo que nós mesmos fazemos. Isto equivale a dizer que 80% ou mais dos acidentes de trânsito ocorre por causa de apenas 20% das ações dos motoristas. Se isto for verdade, por que a maioria dos acidentes relatados em noticiários são confirmadamente causados por imprudência de pelo menos uma das pessoas envolvidas?
Se o que esta diz for verdade, isto também significa que mais de 80% das descobertas científicas resultaram de 20% dos trabalhos de cientistas. Entretanto temos que lembrar que uma descoberta só pode ser considerada "científica" se for feita comprovadamente por cientistas. Mesmos que uma descoberta tenha sido feita por um amador interessado em ciência (qualquer que seja), só é comprovada como científica se for comprovada por pelo menos um cientista. Portanto, parece-me mais lógico dizer que 100% das descobertas científicas são resultantes de 100% dos cientistas que s dedicaram a elas, incluindo aqueles que confirmaram as descobertas dos "não cientistas", porque é óbvio que foi necessária uma análise verdadeiramente científica para tal confirmação.
Em termos empresariais, isto significa que, em vendas comissionadas, 20% dos vendedores ganham mais de 80% das comissões. Num país como o Brasil, onde infelizmente os livros são pouco lidos tanto por razões econômicas como por razões culturais, o mais provável é que o corra o contrário do que a "lei" diz: mais de 80% dos livros mais vendidos são provavelmente lidos por menos de 20% da população.
Esse princípio não foi criado pelo economista francês (dizem que ele era italiano, mas nasceu na França sendo filho de italianos) Vilfredo Pareto (1848-193). A teoria recebeu o nome que tem como uma homenagem a ele, mas foi criada por Joseph Moses Juran (1904-2008), um romeno que passou a maior parte de sua vida nos Estados Unidos, onde se notabilizou como consultor de negócios e especialista em gestão de negócios.
Eu, às vezes, me refiro a essa teoria como "teoria do foco" porque nos leva a focar nossas atenções nas consequências, nas causas e na diferença entre as duas coisas. Portanto, sendo sempre verdadeira ou não, tem sua importância. Entretanto, essa "relação 80 x 20" se mostra de forma muito desproporcional. Por outro lado, há dados estatísticos que dizem, por exemplo, que a população dos Estados Unidos representa apenas cinco por cento da população do mundo e, no entanto, ainda assim aquele país ainda é uma das principais potências econômicas do mundo. Ou seja: nem sempre o que nos parece lógico corresponde à realidade. Ou nem sempre a realidade é condizente com o que nos parece lógico.
Eu, às vezes, me refiro a essa teoria como "teoria do foco" porque nos leva a focar nossas atenções nas consequências, nas causas e na diferença entre as duas coisas. Portanto, sendo sempre verdadeira ou não, tem sua importância. Entretanto, essa "relação 80 x 20" se mostra de forma muito desproporcional. Por outro lado, há dados estatísticos que dizem, por exemplo, que a população dos Estados Unidos representa apenas cinco por cento da população do mundo e, no entanto, ainda assim aquele país ainda é uma das principais potências econômicas do mundo. Ou seja: nem sempre o que nos parece lógico corresponde à realidade. Ou nem sempre a realidade é condizente com o que nos parece lógico.
(*) Robson Rodovalho é ex-deputado federal, cientista especializado em ressonâncias eletromagnética nuclear, naturologia, ciência em saúde natural e teologia. Foi co-fundador e é presidente da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, também fundador da TV Gênesis e da Rádio Sara Brasil FM. É também autor de vários livros sobre teologia, ciências físicas e motivacionais.
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