Aspectos Contrários se Tornam Elementos Complementares na Busca de Objetivos

Força, Fraqueza, Oportunidade e Ameaça.

A análise SWOT 

(ou em português: FFOA)

relaciona coisas contrárias

para obter 

resultados positivos. 

Vocês conhecem aquela famosa filosofia chinesa que relaciona o "Yin" e o "Yang"? Se quiserem saber melhor a que estou me referindo, por favor, leiam aqui: "Taoismo: O Universo em uma Dualidade". A análise SWOT se assemelha um pouco à teoria da dualidade universal do taoismo, em que se estabelece que os "contrários" são ou pelo menos podem ser elementos que se complementam, dependendo apenas de como nos os observamos e lidamos com eles. O esquema mostrado na ilustração (arquivo Google) é um tanto simplista, mas mostra com clareza que cada situação pode ser relacionada às outras três de forma a facilitar a busca por resultados desejados para uma empresa. Explicando melhor: é um sistema simples para verificar ou posicionar a condição estratégica de uma empresa no ambiente estudado.
Dizem que essa técnica foi criada por Albert Humphrey (1926-2005), um consultor de gestão empresarial americano especializado em gestão organizacional e mudanças culturais. Nas décadas de 1960 e 1970 ele liderou um projeto de pesquisa usando dados das 500 maiores corporações do mundo na época segundo a revista "Fortune". "SWOT" é um acrônimo formado pelas palavras inglesas "Strengnths" ("Forças"), "Weakenesses" ("Fraquezas"), "Opportunities" ("Oportunidades") e "Threats" ("Ameaças"). Os objetivos são efetuar sinteticamente análises internas e externas, identificar os principais elementos para a gestão empresarial, preparar opções estratégicas para resolver problemas eliminando riscos e fazer o diagnóstico da empresa fortalecendo pontos positivos, indicando pontos que precisam ser melhorados, revelando chances de crescimento e aumentando oportunidades mesmo em alerta com relação a riscos ainda existentes.
Os especialistas que apoiam essa técnica dizem que uma das grandes vantagens é que o SWOT permite uma previsão de vendas avaliando as condições do mercado e, ao mesmo tempo, as condições gerais da própria empresa. As forças e as fraquezas fazem parte do ambiente interno e integram um sistema de padronização dos processos de eliminação de problemas recorrentes com foco sobre a atividade principal. As oportunidades e as ameaças compõem o ambiente externo e estão relacionadas à confiança nos dados imediatos de apoio à gestão e à decisão de estratégias para reduzir erros. 

As forças e as fraquezas são determinadas pela posição atual da empresa e quase sempre se referem a fatores internos. São elementos altamente importantes para que a empresa obtenha mais vantagens com os pontos fortes e reduza os pontos fracos. As oportunidades e ameaças, as quais são relacionadas a fatores externos, antecipam o futuro e, por isto, facilitam a identificação de aspectos que podem representar ameaças à implementação de certas estratégias e de aspectos que podem ser tornar importantes aliados para alcançar os objetivos desejados e necessários para a organização.