Será que
as negociações
via Internet
são sempre boas
para todos?
(*) São problemas que não ocorrem com muita frequência, mas ocorrem - e quando isto ocorre, a loja ou o fornecedor precisam providenciar a troca sem que isto represente mais gastos para o cliente, mas representará para o fornecedor/vendedor mais despesas com novos envios pelo correio, etc.
(**) Em Vitória (ES), por exemplo, existe uma loja de discos musicais antigos, de vinil, cujo proprietário utiliza redes sociais na internet para divulgar os itens. Muita gente tem perguntado por que ele não realiza vendas via internet. A loja existe há décadas, é destinada a um público específico e tem obtido sucesso dentro do que seu proprietário aumeja. Ao que parece, no entanto, essas pessoas não imaginam o imenso prejuízo que seria causado pelos riscos de danificação dos discos através do correio, com tantas reclamações já existentes em todo o Brasil com relação a vários tipos de produtos que chegam ao destinatário arranhados, quebrados, etc., mesmo via Sedex.
as negociações
via Internet
são sempre boas
para todos?
Um número cada vez maior de pessoas está afirmando com veemência que a realização de negociações pela internet é hoje o meio mais eficaz de sucesso para todos. Essas falam como se toda novidade que surge (neste caso, o E-commerce) fosse sempre vantajosa ou interessante para qualquer tipo de atividade. Dizem que é preciso mudar sempre, atualizar-se sempre, etc. Todos nós sabemos que isto é verdade, mas o fator principal quanto a isto é que necessário saber o que mudar, como mudar e o momento mais adequado para mudar. Para isto é necessário estar a par das novidades, obtendo cada vez mais informações constantemente, mas é necessário também ter o devido cuidado de ouvir os mais experientes, observar histórias de sucessos e de fracassos, avaliar resultados de somas entre experiências e novidades, etc.
Pessoas que compram qualquer tipo de produto pela internet costumam analisar isto apenas pelo ponto de vista de quem compra. Para o interessado em criar ou manter um negócio, porém, a situação é diferente: é preciso observar as posições de quem compra, quem vende e quem produz o bem ou serviço a ser comercializado. Para isto, não basta saber que o E-commerce existe; é preciso entender um pouco mais sobre como ele funciona.
"E-commerce" é um acrônimo da expressão mundialmente utilizada "eletronic commerce" ("comércio eletrônico" em inglês). No Brasil o sistema é também conhecido como "comércio virtual", "compra não presencial", "venda não presencial" ou "compra e venda não presenciais", mas "e-commerce" é o nome mais utilizado para facilitar a comunicação, já que todos os familiarizados com o "mundo virtual" sabem o que significa. Entretanto, todos precisam lembrar que a informatização avança ininterruptamente, e isto leva a uma expansão que cria a necessidade de surgirem novas especializações. Hoje já existem várias sub-áreas de tecnologia de informação (TI) dedicadas a tarefas específicas, especialmente as relacionadas ao e-commerce. Nessas tarefas estão incluídas ações de segurança, criptografia, variação de unidades monetárias (aumentos e quedas do dólar, por exemplo), pagamentos eletrônicos, marketing, propaganda, negociações mais importantes ou que devem ser evitadas, etc.
"E-commerce" é um acrônimo da expressão mundialmente utilizada "eletronic commerce" ("comércio eletrônico" em inglês). No Brasil o sistema é também conhecido como "comércio virtual", "compra não presencial", "venda não presencial" ou "compra e venda não presenciais", mas "e-commerce" é o nome mais utilizado para facilitar a comunicação, já que todos os familiarizados com o "mundo virtual" sabem o que significa. Entretanto, todos precisam lembrar que a informatização avança ininterruptamente, e isto leva a uma expansão que cria a necessidade de surgirem novas especializações. Hoje já existem várias sub-áreas de tecnologia de informação (TI) dedicadas a tarefas específicas, especialmente as relacionadas ao e-commerce. Nessas tarefas estão incluídas ações de segurança, criptografia, variação de unidades monetárias (aumentos e quedas do dólar, por exemplo), pagamentos eletrônicos, marketing, propaganda, negociações mais importantes ou que devem ser evitadas, etc.
Isto tudo significa que quem quiser criar e manter uma loja online deverá, desde antes do início das atividades, considerar aspectos básicos que são importantíssimos para garantir o sucesso. Definir claramente o produto e/ou serviço a ser disponibilizado, o que fazer para que essa disponibilidade seja a mais imediata possível, a que tipo de clientela ela deve ser dirigida (acreditar que existem atividades que atendem a todos os tipos de clientes o tempo todo é uma grande ilusão, principalmente num país que constantemente está em crise econômica), prestar a devida atenção aos aspectos logísticos, observar as formas de pagamento que podem ser disponibilizados com o máximo de segurança para quem compra e para quem vende, são apenas alguns dos muitos cuidados necessários.
Todas essas razões já são mais do que suficientes para se pensar duas ou três vezes antes de iniciar qualquer atividade no e-commerce. Entre as vantagens para quem compra e quem vende estão a maior comodidade para quem compra o produto ou serviço, a disponibilidade da loja 24 horas por dia mesmo para quem está em qualquer lugar no país, o acesso que o comprador tem via internet a qualquer momento, a facilidade nas comparações de preços, etc. Entre as desvantagens também para quem compra e quem vende estão a facilidade com que hackers podem ter acesso a dados de cartões de crédito e senhas bancárias, compras incorretas devido à despadronização de tamanhos (no caso de calçados, roupas, etc.)(*) e possíveis atrasos ou danificação no produto durante a entrega(**).
Todas essas razões já são mais do que suficientes para se pensar duas ou três vezes antes de iniciar qualquer atividade no e-commerce. Entre as vantagens para quem compra e quem vende estão a maior comodidade para quem compra o produto ou serviço, a disponibilidade da loja 24 horas por dia mesmo para quem está em qualquer lugar no país, o acesso que o comprador tem via internet a qualquer momento, a facilidade nas comparações de preços, etc. Entre as desvantagens também para quem compra e quem vende estão a facilidade com que hackers podem ter acesso a dados de cartões de crédito e senhas bancárias, compras incorretas devido à despadronização de tamanhos (no caso de calçados, roupas, etc.)(*) e possíveis atrasos ou danificação no produto durante a entrega(**).
É importante que fique bem claro que não estou tentando desestimular os empreendedores e consumidores a utilizar o e-commerce. O que quero dizer é que, antes de contratar esses serviços, quem quer comprar precisa investigar bem o que a empresa está oferecendo e o interessado em vender precisa investigar bem se a funcionalidade está de acordo com a necessidade de seu negócio. Quem quer vender tem a vantagem da redução do custo operacional e da facilidade de aumento da margem de lucro por poder operar com linhas de descontos que garantem preços bem mais atraentes para os consumidores; porém, pelo menos por enquanto, nem todos os tipos de negócios são adequados para serem realizados por esse meio.
(*) São problemas que não ocorrem com muita frequência, mas ocorrem - e quando isto ocorre, a loja ou o fornecedor precisam providenciar a troca sem que isto represente mais gastos para o cliente, mas representará para o fornecedor/vendedor mais despesas com novos envios pelo correio, etc.
(**) Em Vitória (ES), por exemplo, existe uma loja de discos musicais antigos, de vinil, cujo proprietário utiliza redes sociais na internet para divulgar os itens. Muita gente tem perguntado por que ele não realiza vendas via internet. A loja existe há décadas, é destinada a um público específico e tem obtido sucesso dentro do que seu proprietário aumeja. Ao que parece, no entanto, essas pessoas não imaginam o imenso prejuízo que seria causado pelos riscos de danificação dos discos através do correio, com tantas reclamações já existentes em todo o Brasil com relação a vários tipos de produtos que chegam ao destinatário arranhados, quebrados, etc., mesmo via Sedex.
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