sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Seja persistente mas não seja insistente.

O insistente (1) e o persistente (2).
A persistência
é muito importante 
para obtenção do sucesso,
mas a persistência
leva ao fracasso.


Um empreendedor necessita muito saber diferenciar entre a persistência e a insistência. Ninguém consegue chegar ao sucesso sem persistir mesmo quando parece que todas as possibilidades já se esgotaram. A capacidade de tentar um pouco mais pode ser a chave para chegar aos objetivos. Mas é preciso tentar usando estratégias diferentes. Tentar do mesmo jeito de antes é insistir em algo que já não deu certo. É importante tentar  identificar os possíveis pontos em que os erros podem ter ocorrido e tentar de novo, mudando algumas estratégias. Em outras palavras: é preciso persistir, mas não insistir. Insistir é continuar tentando algo que já ficou comprovado que não funciona. Persistir é buscar novos mecanismos que façam com que esse algo funcione.
Há muitas pessoas que confundem as duas coisas. Muita gente pensa que persiste mas na verdade insiste. Isto acontece porque há diferenças mas também há semelhanças entre "insistir" e "persistir". Uma das principais semelhanças é que o insistente e o persistente não são desistentes. O problema é que o insistente está numa situação em que é melhor ser desistente, mas ele não aceita isto. Não deve ser desistente no sentido de desistir de tudo, mas desistente no sentido de continuar tentando em algo que, para ele, não vale a pena. O persistente e o insistente são determinados em conseguir o que querem, mas o persistente percebe que para ser bem sucedido precisa mudar rumos, escolher caminhos diferentes, enquanto o insistente se mantém no mesmo caminho já comprovadamente errado.
O grande problema do insistente é que ele quer que algo dê continuando a fazer as coisas do jeito já comprovadamente errado. O grande motivo do sucesso do persistente é que ele se mantém em busca dos mesmos objetivos, mas com novas tentativas, com planos novos, com novas estratégias. É preciso fazer como o americano Thomas Edison fez até conseguir obter o que queria: inventar a lâmpada elétrica. Ele tentou mais de 10 mil maneiras diferentes para chegar ao objetivo final. 
Historicamente, sempre foi dito que o telefone foi inventado pelo escocês Alexander Graham Bell (1847-1922). Há quem diga que o inventor do telefone foi o italiano Antônio Meucci (1808-1889). Entretanto, o que se sabe a esse respeito é que Meucci desistiu de seu projeto e vendeu um protótipo do aparelho a Graham Bell por volta de 1870. Portanto, os méritos da invenção couberam a Graham Bell porque Meucci desistiu e vendeu o protótipo. Graham Bell, ao contrário, comprou-o e prosseguiu em seu intento, mas com várias modificações no projeto, e realmente chegou ao resultado desejado. Isto foi possível porque o inventor escocês não desistiu nem insistiu, mas persistiu. 

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